Brendon G.
Escritor, desenhista e desenvolvedor

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Meu nome é Brendon Guimarães, ou apenas Brendon G.Eu sou um profissional da área de TI que, nas horas vagas, investe considerável tempo e esforço no seu verdadeiro amor: as artes criativas.Desde desenho, desenvolvimento e, principalmente, escrita, até campos mais distintos, como modelagem, música e outros.Atualmente, sou pai do Valiano, do Lewên, do Azor’Akkar, dos Herlaniauli e de todo um largo mundo de fantasia, o qual amo profundamente, que em breve deve estar nas livrarias e nas mãos dos leitores de todo o mundo.Aqui, neste lugar, é onde pretendo escrever um pouco das minhas reflexões, feitos, aprendizados e sonhos, enquanto me deleito com a incrível aventura que é ser um escritor, mesmo que por hobby.Este é um lugar simples, descompromissado e tranquilo.
Sinta-se em casa.


Um pouco mais sobre mimEu nunca fui muito bom em falar sobre mim mesmo. Sempre preferi ouvir e, talvez, apenas talvez, usar coisas sobre mim indiretamente em meio a uma conversa.Alguns dizem que isso é um gesto simpático da minha parte, mas eu nunca poderia dizer com precisão o que é ou o porquê.Mas, se me permite tentar: eu sou um rapaz não muito distinto. Talvez meus gostos ou minha aparência sejam um tanto diferentes, mas sempre fui essencialmente comum.Nasci em Japeri, uma cidade do Rio, que, pessoalmente, eu nunca vi, e cresci a maior parte da vida em Rio das Ostras. Sempre fui humilde de condição, filho de um cabeleireiro e de uma manicure, e irmão de uma moça de coração enorme.Costumava ser uma criança bastante agitada, animada, briguenta e, mais tarde, um rapaz extremamente quieto, mais acostumado a conversar com a própria cabeça do que com os outros.Eu era inconstante, e os poucos amigos que tinha achavam isso interessante. Eu os amava por serem tão gentis de pensar assim do caos silencioso que eu era.Meu amor por jogos, e principalmente por entender como jogos são feitos, me fez aprender mais e mais sobre computadores e tudo que os liga.Hoje, no momento em que escrevo isso, tenho 25 anos e trabalho em uma das áreas que mais gosto: a Tecnologia da Informação.Porém, pouco a pouco, a cada ano, meu coração mais e mais retornava ao que me trouxera até aqui: o desejo de viver histórias fantásticas.Nunca fora o jogo, o entretenimento, os botões, o controle ou o poder de ter. O que realmente me conquistava nos jogos era o quão imerso eu ficava em mundos tão diferentes, com músicas tão serenas e precisas.Levou um tempo para entender, mas eventualmente compreendi que o que me conquistava naquele hobby era o desejo de contar minhas próprias histórias, de maneira igualmente imersiva.Os anos correram, e o meu amor silencioso de infância — o desenho, para o qual eu não dava muita bola por ser tão natural e espontâneo — mais e mais ganhava força em mim.E assim, sem perceber, os rostos desenhados ganhavam histórias em minha mente, que eu escrevia no papel.Destas obras que surgiam, o meu desejo de gerar imersão nos outros construía histórias em forma jogável, através do Role Playing Game, em uma mesa, com fichas, dados e todos os aparatos engenhosos e técnicas que eu mesmo desenvolvia para proporcionar ainda mais envolvimento.Porém, em algum momento, eu tinha que construir algo com a seriedade que meu coração pedia.Naquela época, eu não tinha coragem de tentar ser escritor, apesar de já ter escrito muito.Em 2017, dois anos após 2015 — o fatídico período em que conheci, me tornei melhor amigo e me apaixonei pela mulher da minha vida — ela e seu irmão aceitaram o meu convite para Nortem.Um mundo de magia ainda sem muita forma, que não sabia se situar ao certo entre o medieval, o renascentista e o vitoriano.Assim nasceu nosso primeiríssimo RPG de mesa, que durou apenas um ano: o amado Banquete de Quimara.Mas havia algo errado. Os personagens eram incríveis, o mundo era apaixonante e a história cada vez mais interessante. Mas era necessário mais.Regras melhores, um sistema melhor e uma estrutura melhor no geral — o melhor possível — para permitir que toda aquela atividade incrível atingisse seu real potencial.Assim, Ray e Erick ficaram diante de uma nova decisão: recomeçar a história do zero, renovada, reescrita, construída através de muito suor, muito sangue, muitas noites sem dormir e o sonho de um dia torná-la algo mais do que apenas um jogo.Desse dia em diante, nós iniciamos o que é hoje o compilado de todas as histórias que compõem o nosso mundo mágico, do qual ainda pouco posso dizer.Oito anos depois do início de tudo isso, agora com 25 anos, casado com Ray e pai de duas lindas menininhas, eu posso dizer que meu sonho está se realizando.Meu hobby pessoal nunca teve interesse monetário, mas sim o profundo anseio de deixar neste mundo um pedaço da minha alma, para que um dia eu possa partir em paz.Hoje, não sou muito diferente do jovem que eu era.Eu falo um pouco mais, escrevo um pouco mais, jogo um pouco menos e também sou menos inconstante.Acho que amadureci em algum ponto e sou mais gentil em algum grau. Certamente mais feliz, e com certeza mais crente nos meus sonhos, nos sonhos daqueles que gastam um minutinho de seu precioso tempo para me contar sobre os seus.E no carinho de Deus por todos nós, que me inspirou a ser e a fazer tudo que hoje sou e faço.Este sou eu. Eu até aqui.Brendon G.

Dia 10 de setembro de 2025 – Onde este lugar se iniciaOntem, dia 9 de setembro, eu terminei e publiquei na Biblioteca Nacional talvez a obra base do livro mais importante de todo o meu mundo.Todos os mundos precisam de um passado, mesmo que ele exista apenas na cabeça do autor. Alguns deles se tornam tão complexos que é necessário criar o seu próprio Silmarillion. Tolkien soube disso. Mesmo sem publicar a obra, por achar que ninguém a entenderia, ele registrou tudo.Tem coisas que só ficam realmente aperfeiçoadas quando encontram o papel — e, com os mundos de fantasia, é exatamente assim.Hoje, esse livro é o que eu chamo de livro-roteiro. Pensei por anos em toda a história e, então, me sentei e escrevi sem parar. Sem me preocupar em voltar atrás, corrigir ou polir. O objetivo era registrar, organizar e, principalmente, validar, com respaldo legal, toda a minha ideia.Graças a isso, finalmente tenho um ponto de partida. Posso conectar as histórias que já existem na minha mente, no meu coração e também no dos queridos que participaram delas.Esse momento marca um novo passo — ou melhor, o primeiro verdadeiro passo.Agora, enfim, posso me sentar e dar início à história de Nortem de fato. Escrever sobre o terrível ano de 1771, sobre o incrível ano de 1843, e todas as aventuras difíceis, mas repletas de fraternidade e aprendizados, que seis jovens de bons corações acabam vivendo para deter um mal terrível, avassalador.Esse é um marco importante para a minha história — pessoal e literária.Não pretendo parar tão cedo. É o início destes registros, bem aqui neste site, e também o momento em que deixo de ser apenas um aspirante. Agora, me torno um escritor de fato.Com acertos e erros, habilidades e trejeitos, manias e anseios. E, claro, muitas coisas ainda para aprender. Tanto sobre gramática, quanto sobre escrita criativa, filosofia, sociologia, comunicação… Todos os campos que, até o fim da vida, são um constante aprendizado para quem quer aquecer o coração de bons leitores com histórias emocionantes.Brendon G.


Dia 11 de setembro de 2025 – Um novo livro, uma nova esperaDepois de longos meses de trabalho no livro-roteiro da história do meu mundo, eu não vejo muitas opções seguintes senão encaderná-lo.Neste momento, volto-me para antigos fabricantes e fornecedores de livros para escritores independentes com os quais já trabalhei. E, com alguns, acabo novamente me decepcionando.No passado, quando ainda tentava, de forma singela, ser um escritor amador, minhas primeiras tentativas se concentraram na UiClap e na Bok2.A UiClap fez um excelente trabalho. Apesar de, naquela época, o site ser bastante limitado e o serviço demorar, o resultado que tive em mãos foi um exemplar de corte simples, honesto, de boa tintura e adequado para quem está começando.Porém, eu sabia que podia ir além, e a Bok2 parecia ser o passo perfeito. Parecia.Apesar de, em um primeiro exemplar de livro-jogo, a Bok2 ter feito um excelente trabalho — com corte preciso, tintura de qualidade e entrega rápida —, foi justamente em uma obra na qual não podia haver erros que ela tropeçou totalmente e destruiu meus planos.Justamente em um livro de quase 340 páginas, o qual eu havia escrito para ser um exemplar profissional, um presente de aniversário para minha esposa, o resultado foi uma capa mal ajustada, uma sangria mal executada e, o pior...Um contraste tão alto nas tinturas que transformou todas as ilustrações semirrealistas que eu fizera em quase meros borrões, destruindo a arte final.Depois de quase um mês de discussões por telefone e tentativas da empresa de abdicar da responsabilidade — mesmo tendo me entregue um livro anterior, com configurações semelhantes, sem problemas —, tudo se encerrou sem solução, comigo decidindo abandonar a plataforma.Hoje em dia, ao voltar lá para saber a situação da empresa, me deparo com um serviço pela metade: Escolheram parar de realizar toda a parte de plano de corte do encadernado e suporte ao autor, apenas para não ter que arcar com a responsabilidade de prestar um atendimento um pouco mais humanizado.É nas mãos de um serviço assim que você quer colocar meses, e as vezes, anos de trabalho? Eu não.Agora, alguns anos depois, e diante de uma Amazon com preços altíssimos devido à alta do dólar, cá estou eu, visitando a UiClap outra vez.Para minha surpresa, a qualidade do site, do atendimento e da organização do pedido do encadernado melhoraram muito, o que eleva minhas expectativas.
Mas claro, só terei minha resposta quando o meu modelo chegar. Até lá, é melhor me ocupar com outro projeto...
Brendon G.


Dia 18 de Outubro de 2025 – Outros aresDepois de um considerável tempo, estou aqui novamente. Houve novidades e novos objetivos.Como esperado pela UiClap, uma excelente impressão do querido Danlotair chegou às minhas mãos. Não há do que reclamar — há apenas poucos erros, todos de diagramação.Após essa vitória, decidi tirar um tempo para mim. A vida pede mais de mim agora. Preciso trabalhar e cuidar da família.E, claro, a resposta foi entrar em outro projeto. Para homens como eu, essa sempre é a melhor resposta.Acreditando que o desenvolvimento de algum jogo poderia me trazer lucros imediatos — e que seria um projeto, ou alguns, menos complexos e mais inspiradores de produzir — retornei a um antigo projeto, do qual sempre gostei muito.Para um desenvolvedor solo, o grande desafio é sempre equilibrar o que é possível fazer (porque tudo é possível) com o tempo de produção disponível. Afinal, uma pessoa sozinha não produz muito.Facilmente, um projeto de poucos meses se torna um projeto de anos. Por esse motivo, após algum tempo de preparo, retornei à minha querida Deer depois de alguns anos.Acho que seus chifres estão, agora sim, ganhando vida outra vez.Brendon G.


Por agora, é o fim do diário. Continua em breve...